quarta-feira, 16 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Getúlio Dornelles Vargas
Quem foi:
- Getúlio Dornelles Vargas (19/4/1882 - 24/8/1954) foi presidente do Brasil durante dois mandatos.: 1930 a 1945 e de 1951 a 1954.
- Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.
- Vargas assumiu o poder em 1930, após liderar a Revolução de 1930
- Governo marcado pelo nacionalismo e populismo.
- Fechou o Congresso Nacional no ano de 1937 e instalou o Estado Novo, governando de forma controladora e centralizadora.
- Criou o Departamento de Imprensa e Propaganda para censurar e controlar manifestações contra opostas ao seu governo.
- Perseguiu opositores políticos, principalmente, partidários e simpatizantes do socialismo.
- Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.
- Vargas assumiu o poder em 1930, após liderar a Revolução de 1930
- Governo marcado pelo nacionalismo e populismo.
- Fechou o Congresso Nacional no ano de 1937 e instalou o Estado Novo, governando de forma controladora e centralizadora.
- Criou o Departamento de Imprensa e Propaganda para censurar e controlar manifestações contra opostas ao seu governo.
- Perseguiu opositores políticos, principalmente, partidários e simpatizantes do socialismo.
Realizações importantes de seu governo:
- Criou a Justiça do Trabalho em 1939;
- Criou e implantou vários direitos trabalhistas, entre eles, o salário mínimo, Consolidação das Leis do Trabalho, semana de trabalho de 48 horas, Carteira profissional e férias remuneradas.
- Vargas fez fortes investimentos nas áreas de infraestrutura: criação da Companhia Siderúrgica Nacional, Companhia Vale do Rio Doce e Hidrelétrica do Vale do São Francisco .
- Em 1938, criou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
- Após um golpe militar, Vargas deixou o governo em 1945.
- Criou e implantou vários direitos trabalhistas, entre eles, o salário mínimo, Consolidação das Leis do Trabalho, semana de trabalho de 48 horas, Carteira profissional e férias remuneradas.
- Vargas fez fortes investimentos nas áreas de infraestrutura: criação da Companhia Siderúrgica Nacional, Companhia Vale do Rio Doce e Hidrelétrica do Vale do São Francisco .
- Em 1938, criou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
- Após um golpe militar, Vargas deixou o governo em 1945.
O Segundo Mandato
- Vargas foi eleito presidente da República em 1950, através das vias democráticas, ou seja, pelo voto popular.
- Neste segundo mandato continuou com uma política nacionalista.
- Criou a campanha do "Petróleo é Nosso", para impedir que empresas estrangeiras pudessem explorar o petróleo em terras brasileiras. Esta campanha resultou, posteriormente, na criação da Petrobrás.
A crise do governo Vargas e o suicídio
- Em 1954, o clima político no Brasil era tenso e conflituoso. Havia fortes críticas por parte da imprensa ao governo de Vargas. Os militares também estavam descontentes com medidas consideradas “de esquerda” tomadas por Vargas. A população também estava muito descontente, pois a situação econômica do país era ruim.
-Existia, portanto, grande pressão para que ele renunciasse. Porém, em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito.
Fonte: http://www.historiadobrasil.net/getuliovargas/
-Existia, portanto, grande pressão para que ele renunciasse. Porém, em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito.
Fonte: http://www.historiadobrasil.net/getuliovargas/
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Segunda Guerra Mundial - Especial revista VEJA
http://veja.abril.com.br/especiais_online/segunda_guerra/index_flash.html
Muito interessantes estas edições On-Line da Revista Veja, com matérias especiais da Segunda Grande Guerra Mundial (1930-1945).
Vale a Pena dar uma Olhadinha.....
Abraços...
Prof.: Arlene Dörner Brunetto
Licenciatura em História (em Curso)
Turismólogo (Unidavi, 2006)
Pós-Graduada em Gestão de Pessoas (UFSC, 2008)
Blog: http://profarlenebrunetto.blogspot.com
"O espaço escolar não apenas é necessário para ensinar a ler palavras, mas, antes,
como um espaço que nos ensina a ler a realidade, agir sobre ela,
para então resultar em ações transformadoras." (Paulo Freire)"
Muito interessantes estas edições On-Line da Revista Veja, com matérias especiais da Segunda Grande Guerra Mundial (1930-1945).
Vale a Pena dar uma Olhadinha.....
Abraços...
Prof.: Arlene Dörner Brunetto
Licenciatura em História (em Curso)
Turismólogo (Unidavi, 2006)
Pós-Graduada em Gestão de Pessoas (UFSC, 2008)
Blog: http://profarlenebrunetto.blogspot.com
"O espaço escolar não apenas é necessário para ensinar a ler palavras, mas, antes,
como um espaço que nos ensina a ler a realidade, agir sobre ela,
para então resultar em ações transformadoras." (Paulo Freire)"
terça-feira, 27 de setembro de 2011
27 de Setembro - dia Muldial do Turismo, e dia do Turismólogo!
Parabéns a todos os Turismólogos pelo nosso dia. Desejo que hoje, o Dia
Mundial do Turismo, o respeito e valorização dos lugares, das culturas e
das pessoas sejam os fatores determinantes de atração de uma
localidade. Sempre!
Mundial do Turismo, o respeito e valorização dos lugares, das culturas e
das pessoas sejam os fatores determinantes de atração de uma
localidade. Sempre!
“Nenhum país tem direito a apresentar-se como guia cultural dos restantes. As
culturas não devem ser consideradas melhores ou piores, todas elas são
culturas e basta.” José Saramago
culturas não devem ser consideradas melhores ou piores, todas elas são
culturas e basta.” José Saramago
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Pré-História da América: Teoria Australiana
De acordo com esta teoria, os hominídeos migraram da África para a Ásia, sofredo um processo de mongolização (características físicas do grupo etnico das regiões do Chile, Rússia e Mongólia).
No entanto, um pequeno grupo teria migrado para a Oceania e a América, antes que o processo de mongolização ocorresse. Isso por volta de 35 Mil ano.
Segundo esta vertente, os homens também teriam utilizado pequenos barcos, fazendo paradas em ilhas. A chegada da população á América teria ocorrido por volta de 35 000 anos.
Desta forma seria possivel explicar a existencia de hominídeos com traços negróides no Brasil, como por exemplo, o homem da Lagor Santa.
O homem da Lago Santa possuia traços negróides, enquanto os índios das populações atuais tem traços mongoloides.
A análise do DNA das ossadas pré-históricas mais antigas da região de Lagoa Santa, contemporâneas de Luzia, poderá ser a chave para esclarecer o surgimento do homem americano e o próprio desenvolvimento das raças humanas. A pesquisadora da UFMG Juliana Alves da Silva, que faz doutorado em biologia molecular, está trabalhando com algumas dessas ossadas no Instituto Max Planck, em Leipzig, na Alemanha, precursor dos estudos de antropologia molecular, e já conseguiu a primeira façanha: extraiu fragmentos de DNA desses ossos e iniciou o seu sequenciamento, ou seja, a identificação das bases formadoras de sua estrutura molecular.
A informação foi dada por sua orientadora, a bioquímica Vânia Ferreira Prado, PhD em Biologia Molecular. A captura do DNA de ossos pré-históricos é dificílima porque, após a morte, a tendência é que as enzimas das células quebrem suas sequências moleculares, fazendo-as desaparecer.
Identificando-se o código genético desses negróides pré-históricos, será possível saber se eles contribuíram na formação de alguns povos americanos. O estudo é minucioso e poderá levar meses ou até anos. Vânia Prado integra a equipe do geneticista Sérgio Danilo Pena que faz estudos sobre a formação genética dos povos americanos, asiáticos e africanos. Esses estudos estão sendo feitos por cientistas de vários países com povos nativos de várias partes do mundo.
Os estudos tomam como base o DNA mitocondrial que é transmitido unicamente pela mãe ao filho. E o cromossomo Y, que só o pai transmite. Enquanto os cromossomos dos gametas do pai e da mãe se recombinam na formação do embrião do filho, o DNA mitocondrial não sofre recombinação, e o cromossomo Y se recombina pouco. Como não sofre recombinação, o DNA mitocondrial é o mesmo nos vários grupos humanos há milhares de anos.
"Já se descobriu que o DNAs mitocondriais mais antigos estão na África, o que corrobora a teoria de que o Homo sapiens surgiu lá", explica Vânia Prado. Os DNAs mitocondriais asiáticos são os mais antigos depois dos africanos. Da Ásia, o homem teria se espalhado para os demais continentes, sofrendo diferenciações, resultantes de mutações, após milhares de anos convivendo com outros ambientes, climas e alimentações. As mutações estão presentes no DNA mitocondrial, o que permite verificar quando, em que populações e de que regiões elas ocorreram.
Índios descendem de mongóis
As análises do DNA dos vários grupos humanos, segundo Vânia Prado, já permite verificar que, depois que os primeiros homens africanos, negróides, se instalaram na Ásia, parte deles passou por um processo de mongolização, gerando a raça amarela. Antes disso, no entanto, esses negróides empreenderam um processo de migração, com parte rumando para a Oceania e, ao que tudo indica, outra parte seguindo para a América. "Se as datações que foram feitas estiverem certas, esses negróides chegaram à Austrália há cerca de 30 mil anos", informa a pesquisadora.
Esses estudos vão de encontro à tese do antropólogo Walter Neves, de que os negros chegaram às Américas e ao Brasil, antes dos mongolóides, dos quais descenderam os índios. Que os povos indígenas americanos descendem dos mongolóides, não resta mais dúvida. "O código genético dos índios americanos é semelhante ao dos povos nativos asiáticos", confirma Vânia Prado. No entanto, os homens pré-históricos de Lagoa Santa têm características antropomórficas bastante diferenciadas dos índios americanos e próximas dos aborígines australianos.
A tese de Walter Neves é de que esses brasileiros pré-históricos e os aborígenes australianos, se originaram de um mesmo povo negróide, que habitou o Sul da China e Sudeste da Ásia, antes de migrar para a Oceania e para a América. Outros pesquisadores, ainda na primeira metade do século, já haviam encontrado indícios não só antropológicos, mas também culturais da influência dos nativos australianos na formação de alguns povos indígenas da América do Sul.
O principal desses pesquisadores foi o francês Paul Rivet, que dirigiu o Museu do Homem de Paris, na década de 20. O uso da zarabatana, por exemplo, comum na Oceania, é uma característica de algumas tribos sul-americanas, e não existe entre mongóis ou índios norte-americanos. As evidências levaram Rivet a formular uma teoria da migração dos aborígenes australianos diretamente para a América do Sul, em embarcações, fazendo escala nas Ilhas Polinésias, que ficam no Pacífico, a meio caminho dos dois continentes.
"Essa teoria não se sustenta, porque a ocupação da Polinésia somente se deu há cerca de 2.000 anos, e os aborígenes australianos não dominavam a tecnologia de navegação em mar aberto", explica Walter Neves.
Extinção ainda é misteriosa
O desaparecimento da raça negróide que habitou a região de Lagoa Santa e o relacionamento (ou não) dela com os mongolóides que vieram a seguir e dominaram o continente são mistérios que a Ciência ainda tenta desvendar. Na verdade, entre as ossadas dos chamados "homens de Lagoa Santa", somente as mais antigas, com idade entre 11.500 e 8.000 possuem características negróides, como explica Walter Neves. As mais recentes, com menos de 8.000 anos, já apresentam características mangolóides.
O pioneiro das descobertas dessas ossadas humanas, foi o naturalista dinamarquês Peter Lund (veja o box abaixo), que se radicou em Lagoa Santa na década de 1830. Ele encontrou grande número de fósseis humanos e de animais pré-históricos já extintos nas cavernas da região. O maciço calcário do carste de Lagoa Santa favorece a fossilização das ossadas.
Segundo a arqueóloga Rosângela Albano, que dirige o Centro de Arqueologia Annette Laming Emperaire (é o nome da arqueóloga francesa que coordenou junto com André Prous a missão franco-brasileira que descobriu o crânio de Luzia, em 1975), Lund descobriu cerca de 70 ossadas humanas, a maioria das quais enviadas para o museu de Copenhague. Neste século, muitas outras ossadas foram encontradas por pesquisadores brasileiros e de outros países.
De acordo com Albano, o número de negróides encontrados é bem menor do que o de mongolóides, o que seria uma indicação que os primeiros chegaram aqui em número bem inferior. Porém, para Walter Neves, não há como fazer deduções sobre essas densidades populacionais. Ele lembra que o fato de os negróides serem de um período anterior torna mais difícil localizar seus vestígios.
Para Neves, a possibilidade de inter-relacionamento entre os dois grupos realmente existe. Pesquisas tentando essa comprovação em povos nativos da Patagônia já estão sendo feitas por ele. Mas a chave para uma comprovação definitiva deverá ser mesmo o DNA desses negróides. Uma das tribos atuais que poderia ter influência dos negróides pré-históricos, devido às características antropomórficas, segundo Vânia Prado, é a Maxacali. No entanto, ressalta ela, o DNA desse povo já está "contaminado", devido à miscigenação.
Peter Lund foi o grande pioneiro
Naturalista dinamarquês, Peter Wilhelm Lund nasceu em Copenhague, no dia 14 de junho de 1801. Formado em letras e medicina em 1818, preferiu a zoologia e a botânica. Mas ficou conhecido pelo trabalho realizado na primeira metade do século XIX na região de Lagoa Santa, em Minas Gerais.
Lund visitou o Brasil pela primeira vez em 1825. Residiu no estado do Rio de Janeiro, onde organizou coleções botânicas e ictiológicas. Retornou à Europa cinco anos depois, onde exibiu o resultado de suas pesquisas na França e na Itália.
De volta ao Brasil em 1833, percorreu outros estados, estudando a flora e a fauna locais. Notabilizou-se porém da existência de fósseis nas cavernas da região de Lagoa Santa, na bacia do Rio das Velhas. O doutor Lund, como ficou conhecido, percorreu quase 200 cavernas e identificou 115 espécies de mamíferos. Descobriu até ossos humanos misturados com ossos de animais, aproximadamente da mesma época. Empreendeu estudos detalhados dos fósseis humanos, resultando na definição das características do chamado "Homem de Lagoa Santa".
Naquela cidade, Lund escreve a história da época pleistocênica do Quaternário Brasileiro. Prova a predominância no Brasil dos dentados, alguns de forma gigantesca. A partir de 1835, suas pesquisas passaram a ser subvencionadas pela Sociedade de Ciências de Copenhague. Lund, que acabou reconhecido como o pai da paleontologia brasileira, organizou coleções botânicas, zoológicas e geológicas, divulgando na Europa as riquezas no Brasil.
Em 5 de maio de 1880, o naturalista dinamarquês morreu na própria cidade de Lagoa Santa, que adotara como sua terra.
Mutações teriam gerado negróides
Apesar do reconhecimento de que os "homens de Lagoa Santa" mais antigos tinham características diferentes dos povos indígenas americanos (pelo menos da maioria deles), depois que a teoria da migração australiana, via mar, diretamente para a América do Sul caiu em descrédito, a Ciência passou a considerar, até recentemente, que a ocupação do continente americano se deu em função de uma única grande migração de mongolóides oriundos da Ásia Central.
As diferenças desses homens pré-históricos mineiros em relação ao restante dos povos nativos americanos, passou a ter como explicação possível diferenciações provocadas pelo isolamento na região durante séculos e séculos.
"Já se percebia que essa era uma população muito antiga e que possuía características diferentes dos indígenas atuais, que têm nítida descendência mongolóide. Mas antes imaginava-se que seria uma variação do grupo mongolóide, que teria sofrido uma diferenciação física por processo evolutivo, com mutações ao longo de milhares de anos", explica a bioantropóloga do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, Cláudia Rodrigues.
Segundo ela, o trabalho do antropólogo Walter Neves, da USP, é inovador porque ele fez comparações das características físicas de Luzia com as de várias outras populações humanas, chegando à semelhança com os aborígines australianos. Além disso, destaca ela, também não haviam ainda sido levantados indícios de uma outra migração da Ásia para a América, anterior à dos mongolóides, por um povo mais antigo do que aquele, utilizando o mesmo caminho, qual seja o Estrito de Bering.
Cocô fóssil e preguiça gigante
Além de ossadas, os arqueólogos têm encontrado na região de Lagoa Santa uma série de outros vestígios dos homens pré-históricos que habitaram o lugar e que ajudam a compreender seus hábitos. É fácil verificar que eles se encontravam na Idade da Pedra Polida, observando seus machados, alguns bem trabalhados, que deveriam servir a rituais (veja foto ao lado), segundo Rosângela Albano.
Mas eles também usavam a pedra lascada, para fazer pontas de lanças. Outros vestígios que ajudam a verificar que esses homens eram coletores e que também caçavam, eventualmente, são restos de fogueiras e de alimentos, e os coprólitos (fezes), que são cocôs pré-históricos fossilizados, como se vê noutra das fotos em detalhe ao lado. A análise desses coprólitos, por exemplo, permite estudar que tipo de alimentação tinham - basicamente frutos, folhas e raízes, além de alguma carne, quando conseguiam caça.
A luta pela sobrevivência envolvia ainda o convívio com grandes animais, como o gliptodonte, um imenso tatu de cerca de um metro de altura; a preguiça gigante, que podia ter mais de três metros quando apoiada sobre as patas traseiras; e o tigre-dente-de-sabre. Em contrapartida, os cavalos que habitavam a região eram pequenos, menores que um cachorro pastor alemão, como atestam ossos achados pelo próprio Peter Lund, ainda no século passado, numa gruta em Matosinhos, que ele batizou de Lapa dos Cavalos. De acordo com Rosângela Albano, Lund foi o primeiro a encontrar ossos de cavalos pré-históricos na América. Um desses ossos pode ser visto no Centro de Arqueologia de Lagoa Santa.
Museu expõe uma ossada completa
As grutas da região de Lagoa Santa surpreendem pela quantidade de achados arqueológicos e paleontológicos que se fazem lá. E um grande acervo desse achados está no Museu da Lapinha, criado há 28 anos pelo arqueólogo amador húngaro, Mihaly Banyai, de 80 anos, 37 deles morando em Lagoa Santa. Banyai conseguiu reunir cerca de 2.600 peças, entre ossadas de animais, vários crânios e outros ossos humanos, além de uma série de objetos dos homens pré-históricos.
Mas o principal achado, foi o de um conjunto de quatro ossadas humanas, localizadas na Lapa do Acácio, em 1987. Trata-se de uma ossada - a única completa já encontrada, segundo Banyai - de um homem adulto , além de uma mulher, um ancião e uma quarta ossada bastante fragmentada, que não deu para identificar bem.
Todo o conjunto foi acondicionado dentro de uma caixa cheia de terra da própria gruta, tapada com vidro, e com os esqueletos na mesma posição em que foram achados por Banyai. O que mais chama a atenção, porém, é uma ponta de flecha feita de nefrita , um mineral inexistente no Brasil, que estava enterrada junto das ossadas. Segundo Banyai, o local mais próximo onde se acha este tipo de mineral é na Guatemala, na América Central.
Isso faz supor que o objeto tenha passado de pai para filho, durante a migração do homem pré-histórico da América Central para a do Sul, ao longo de muitos e muitos anos. E que tenha sido enterrada como parte de um ritual em homenagem aos mortos, como é comum em inúmeros povos primitivos e, inclusive, tribos indígenas brasileiras.
Riqueza da região
A região do Carste de Lagoa Santa é tão rica em sítios arqueológicos que, muitas vezes, os vestígios dos homens pré-históricos são achados por acaso e no quintal de casa. A arqueóloga Rosângela Albano encontrou na porta da cozinha de sua casa, no distrito de Lajinha de Fora, um sítio cerâmico, com vasilhas de barro, pontas de flecha de pedra lascada e outros instrumentos. O húngaro Mihaly Banyai, de 80 anos, criador do Museu da Lajinha, atribui mais importância ao grupo de quatro ossadas humanas que encontrou em 1987, na Lapa do Acácio, do que ao crânio de Luzia. Primeiro porque um dos esqueletos está completo; e também porque tratava-se de uma sepultura, enquanto Luzia foi, provavelmente, carreada para a Lapa Vermelha pela água.
Além do Carste de Lagoa Santa, outro importante sítio arqueológico existente em Minas é o Vale do Peruaçu, em Januária, Norte de Minas. Na região, recentemente, o Governo instituiu, por decreto, o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu. São dezenas de grandes grutas, onde se encontram ricos painéis em pintura rupestre, ossadas e objetos humanos pré-históricos.
Para a reconstrução do rosto de Luzia, a equipe de Richard Neave, especialista em reconstituição facial, fez minuciosos exames do crânio, utilizando tomografias computadorizadas. O crânio foi refeito em material sintético e o rosto esculpido em argila. Para modelar o queixo e as bochechas, foram utilizadas camadas de massa que variaram de 15 a 20 milímetros.
Os fósseis dos mais antigos antepassados do homem datam de cerca de 4 milhões de anos. Eram hominídeos, do gênero Ardipithecus. Depois surgiram os Australopithecus. O primeiro representante do gênero humano foi o Homo rudolfensis, há 1,8 milhão de anos. O Homo sapiens arcaico surgiu há 500.000 anos. E o homem moderno, há cerca de 50 mil anos.
As análises de DNA de povos nativos de todo o mundo indicam que o homem surgiu na África. De lá, ele teria inicialmente migrado para a Ásia, de onde se espalhou por todos os continentes. De acordo com os novos ambientes, climas e tipos de alimentação em cada região, as populações humanas foram sofrendo mutações, originando as diversas raças que temos hoje.
Fonte: http://www.lagoasanta.com.br/homem/index.htm
No entanto, um pequeno grupo teria migrado para a Oceania e a América, antes que o processo de mongolização ocorresse. Isso por volta de 35 Mil ano.
Segundo esta vertente, os homens também teriam utilizado pequenos barcos, fazendo paradas em ilhas. A chegada da população á América teria ocorrido por volta de 35 000 anos.
Desta forma seria possivel explicar a existencia de hominídeos com traços negróides no Brasil, como por exemplo, o homem da Lagor Santa.
O homem da Lago Santa possuia traços negróides, enquanto os índios das populações atuais tem traços mongoloides.
A análise do DNA das ossadas pré-históricas mais antigas da região de Lagoa Santa, contemporâneas de Luzia, poderá ser a chave para esclarecer o surgimento do homem americano e o próprio desenvolvimento das raças humanas. A pesquisadora da UFMG Juliana Alves da Silva, que faz doutorado em biologia molecular, está trabalhando com algumas dessas ossadas no Instituto Max Planck, em Leipzig, na Alemanha, precursor dos estudos de antropologia molecular, e já conseguiu a primeira façanha: extraiu fragmentos de DNA desses ossos e iniciou o seu sequenciamento, ou seja, a identificação das bases formadoras de sua estrutura molecular.
A informação foi dada por sua orientadora, a bioquímica Vânia Ferreira Prado, PhD em Biologia Molecular. A captura do DNA de ossos pré-históricos é dificílima porque, após a morte, a tendência é que as enzimas das células quebrem suas sequências moleculares, fazendo-as desaparecer.
Identificando-se o código genético desses negróides pré-históricos, será possível saber se eles contribuíram na formação de alguns povos americanos. O estudo é minucioso e poderá levar meses ou até anos. Vânia Prado integra a equipe do geneticista Sérgio Danilo Pena que faz estudos sobre a formação genética dos povos americanos, asiáticos e africanos. Esses estudos estão sendo feitos por cientistas de vários países com povos nativos de várias partes do mundo.
Os estudos tomam como base o DNA mitocondrial que é transmitido unicamente pela mãe ao filho. E o cromossomo Y, que só o pai transmite. Enquanto os cromossomos dos gametas do pai e da mãe se recombinam na formação do embrião do filho, o DNA mitocondrial não sofre recombinação, e o cromossomo Y se recombina pouco. Como não sofre recombinação, o DNA mitocondrial é o mesmo nos vários grupos humanos há milhares de anos.
"Já se descobriu que o DNAs mitocondriais mais antigos estão na África, o que corrobora a teoria de que o Homo sapiens surgiu lá", explica Vânia Prado. Os DNAs mitocondriais asiáticos são os mais antigos depois dos africanos. Da Ásia, o homem teria se espalhado para os demais continentes, sofrendo diferenciações, resultantes de mutações, após milhares de anos convivendo com outros ambientes, climas e alimentações. As mutações estão presentes no DNA mitocondrial, o que permite verificar quando, em que populações e de que regiões elas ocorreram.
Índios descendem de mongóis
As análises do DNA dos vários grupos humanos, segundo Vânia Prado, já permite verificar que, depois que os primeiros homens africanos, negróides, se instalaram na Ásia, parte deles passou por um processo de mongolização, gerando a raça amarela. Antes disso, no entanto, esses negróides empreenderam um processo de migração, com parte rumando para a Oceania e, ao que tudo indica, outra parte seguindo para a América. "Se as datações que foram feitas estiverem certas, esses negróides chegaram à Austrália há cerca de 30 mil anos", informa a pesquisadora.
Esses estudos vão de encontro à tese do antropólogo Walter Neves, de que os negros chegaram às Américas e ao Brasil, antes dos mongolóides, dos quais descenderam os índios. Que os povos indígenas americanos descendem dos mongolóides, não resta mais dúvida. "O código genético dos índios americanos é semelhante ao dos povos nativos asiáticos", confirma Vânia Prado. No entanto, os homens pré-históricos de Lagoa Santa têm características antropomórficas bastante diferenciadas dos índios americanos e próximas dos aborígines australianos.
A tese de Walter Neves é de que esses brasileiros pré-históricos e os aborígenes australianos, se originaram de um mesmo povo negróide, que habitou o Sul da China e Sudeste da Ásia, antes de migrar para a Oceania e para a América. Outros pesquisadores, ainda na primeira metade do século, já haviam encontrado indícios não só antropológicos, mas também culturais da influência dos nativos australianos na formação de alguns povos indígenas da América do Sul.
O principal desses pesquisadores foi o francês Paul Rivet, que dirigiu o Museu do Homem de Paris, na década de 20. O uso da zarabatana, por exemplo, comum na Oceania, é uma característica de algumas tribos sul-americanas, e não existe entre mongóis ou índios norte-americanos. As evidências levaram Rivet a formular uma teoria da migração dos aborígenes australianos diretamente para a América do Sul, em embarcações, fazendo escala nas Ilhas Polinésias, que ficam no Pacífico, a meio caminho dos dois continentes.
"Essa teoria não se sustenta, porque a ocupação da Polinésia somente se deu há cerca de 2.000 anos, e os aborígenes australianos não dominavam a tecnologia de navegação em mar aberto", explica Walter Neves.
Extinção ainda é misteriosa
O desaparecimento da raça negróide que habitou a região de Lagoa Santa e o relacionamento (ou não) dela com os mongolóides que vieram a seguir e dominaram o continente são mistérios que a Ciência ainda tenta desvendar. Na verdade, entre as ossadas dos chamados "homens de Lagoa Santa", somente as mais antigas, com idade entre 11.500 e 8.000 possuem características negróides, como explica Walter Neves. As mais recentes, com menos de 8.000 anos, já apresentam características mangolóides.
O pioneiro das descobertas dessas ossadas humanas, foi o naturalista dinamarquês Peter Lund (veja o box abaixo), que se radicou em Lagoa Santa na década de 1830. Ele encontrou grande número de fósseis humanos e de animais pré-históricos já extintos nas cavernas da região. O maciço calcário do carste de Lagoa Santa favorece a fossilização das ossadas.
Segundo a arqueóloga Rosângela Albano, que dirige o Centro de Arqueologia Annette Laming Emperaire (é o nome da arqueóloga francesa que coordenou junto com André Prous a missão franco-brasileira que descobriu o crânio de Luzia, em 1975), Lund descobriu cerca de 70 ossadas humanas, a maioria das quais enviadas para o museu de Copenhague. Neste século, muitas outras ossadas foram encontradas por pesquisadores brasileiros e de outros países.
De acordo com Albano, o número de negróides encontrados é bem menor do que o de mongolóides, o que seria uma indicação que os primeiros chegaram aqui em número bem inferior. Porém, para Walter Neves, não há como fazer deduções sobre essas densidades populacionais. Ele lembra que o fato de os negróides serem de um período anterior torna mais difícil localizar seus vestígios.
Para Neves, a possibilidade de inter-relacionamento entre os dois grupos realmente existe. Pesquisas tentando essa comprovação em povos nativos da Patagônia já estão sendo feitas por ele. Mas a chave para uma comprovação definitiva deverá ser mesmo o DNA desses negróides. Uma das tribos atuais que poderia ter influência dos negróides pré-históricos, devido às características antropomórficas, segundo Vânia Prado, é a Maxacali. No entanto, ressalta ela, o DNA desse povo já está "contaminado", devido à miscigenação.
Peter Lund foi o grande pioneiro
Naturalista dinamarquês, Peter Wilhelm Lund nasceu em Copenhague, no dia 14 de junho de 1801. Formado em letras e medicina em 1818, preferiu a zoologia e a botânica. Mas ficou conhecido pelo trabalho realizado na primeira metade do século XIX na região de Lagoa Santa, em Minas Gerais.
Lund visitou o Brasil pela primeira vez em 1825. Residiu no estado do Rio de Janeiro, onde organizou coleções botânicas e ictiológicas. Retornou à Europa cinco anos depois, onde exibiu o resultado de suas pesquisas na França e na Itália.
De volta ao Brasil em 1833, percorreu outros estados, estudando a flora e a fauna locais. Notabilizou-se porém da existência de fósseis nas cavernas da região de Lagoa Santa, na bacia do Rio das Velhas. O doutor Lund, como ficou conhecido, percorreu quase 200 cavernas e identificou 115 espécies de mamíferos. Descobriu até ossos humanos misturados com ossos de animais, aproximadamente da mesma época. Empreendeu estudos detalhados dos fósseis humanos, resultando na definição das características do chamado "Homem de Lagoa Santa".
Naquela cidade, Lund escreve a história da época pleistocênica do Quaternário Brasileiro. Prova a predominância no Brasil dos dentados, alguns de forma gigantesca. A partir de 1835, suas pesquisas passaram a ser subvencionadas pela Sociedade de Ciências de Copenhague. Lund, que acabou reconhecido como o pai da paleontologia brasileira, organizou coleções botânicas, zoológicas e geológicas, divulgando na Europa as riquezas no Brasil.
Em 5 de maio de 1880, o naturalista dinamarquês morreu na própria cidade de Lagoa Santa, que adotara como sua terra.
Mutações teriam gerado negróides
Apesar do reconhecimento de que os "homens de Lagoa Santa" mais antigos tinham características diferentes dos povos indígenas americanos (pelo menos da maioria deles), depois que a teoria da migração australiana, via mar, diretamente para a América do Sul caiu em descrédito, a Ciência passou a considerar, até recentemente, que a ocupação do continente americano se deu em função de uma única grande migração de mongolóides oriundos da Ásia Central.
As diferenças desses homens pré-históricos mineiros em relação ao restante dos povos nativos americanos, passou a ter como explicação possível diferenciações provocadas pelo isolamento na região durante séculos e séculos.
"Já se percebia que essa era uma população muito antiga e que possuía características diferentes dos indígenas atuais, que têm nítida descendência mongolóide. Mas antes imaginava-se que seria uma variação do grupo mongolóide, que teria sofrido uma diferenciação física por processo evolutivo, com mutações ao longo de milhares de anos", explica a bioantropóloga do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, Cláudia Rodrigues.
Segundo ela, o trabalho do antropólogo Walter Neves, da USP, é inovador porque ele fez comparações das características físicas de Luzia com as de várias outras populações humanas, chegando à semelhança com os aborígines australianos. Além disso, destaca ela, também não haviam ainda sido levantados indícios de uma outra migração da Ásia para a América, anterior à dos mongolóides, por um povo mais antigo do que aquele, utilizando o mesmo caminho, qual seja o Estrito de Bering.
Cocô fóssil e preguiça gigante
Além de ossadas, os arqueólogos têm encontrado na região de Lagoa Santa uma série de outros vestígios dos homens pré-históricos que habitaram o lugar e que ajudam a compreender seus hábitos. É fácil verificar que eles se encontravam na Idade da Pedra Polida, observando seus machados, alguns bem trabalhados, que deveriam servir a rituais (veja foto ao lado), segundo Rosângela Albano.
Mas eles também usavam a pedra lascada, para fazer pontas de lanças. Outros vestígios que ajudam a verificar que esses homens eram coletores e que também caçavam, eventualmente, são restos de fogueiras e de alimentos, e os coprólitos (fezes), que são cocôs pré-históricos fossilizados, como se vê noutra das fotos em detalhe ao lado. A análise desses coprólitos, por exemplo, permite estudar que tipo de alimentação tinham - basicamente frutos, folhas e raízes, além de alguma carne, quando conseguiam caça.
A luta pela sobrevivência envolvia ainda o convívio com grandes animais, como o gliptodonte, um imenso tatu de cerca de um metro de altura; a preguiça gigante, que podia ter mais de três metros quando apoiada sobre as patas traseiras; e o tigre-dente-de-sabre. Em contrapartida, os cavalos que habitavam a região eram pequenos, menores que um cachorro pastor alemão, como atestam ossos achados pelo próprio Peter Lund, ainda no século passado, numa gruta em Matosinhos, que ele batizou de Lapa dos Cavalos. De acordo com Rosângela Albano, Lund foi o primeiro a encontrar ossos de cavalos pré-históricos na América. Um desses ossos pode ser visto no Centro de Arqueologia de Lagoa Santa.
Museu expõe uma ossada completa
As grutas da região de Lagoa Santa surpreendem pela quantidade de achados arqueológicos e paleontológicos que se fazem lá. E um grande acervo desse achados está no Museu da Lapinha, criado há 28 anos pelo arqueólogo amador húngaro, Mihaly Banyai, de 80 anos, 37 deles morando em Lagoa Santa. Banyai conseguiu reunir cerca de 2.600 peças, entre ossadas de animais, vários crânios e outros ossos humanos, além de uma série de objetos dos homens pré-históricos.
Mas o principal achado, foi o de um conjunto de quatro ossadas humanas, localizadas na Lapa do Acácio, em 1987. Trata-se de uma ossada - a única completa já encontrada, segundo Banyai - de um homem adulto , além de uma mulher, um ancião e uma quarta ossada bastante fragmentada, que não deu para identificar bem.
Todo o conjunto foi acondicionado dentro de uma caixa cheia de terra da própria gruta, tapada com vidro, e com os esqueletos na mesma posição em que foram achados por Banyai. O que mais chama a atenção, porém, é uma ponta de flecha feita de nefrita , um mineral inexistente no Brasil, que estava enterrada junto das ossadas. Segundo Banyai, o local mais próximo onde se acha este tipo de mineral é na Guatemala, na América Central.
Isso faz supor que o objeto tenha passado de pai para filho, durante a migração do homem pré-histórico da América Central para a do Sul, ao longo de muitos e muitos anos. E que tenha sido enterrada como parte de um ritual em homenagem aos mortos, como é comum em inúmeros povos primitivos e, inclusive, tribos indígenas brasileiras.
Riqueza da região
A região do Carste de Lagoa Santa é tão rica em sítios arqueológicos que, muitas vezes, os vestígios dos homens pré-históricos são achados por acaso e no quintal de casa. A arqueóloga Rosângela Albano encontrou na porta da cozinha de sua casa, no distrito de Lajinha de Fora, um sítio cerâmico, com vasilhas de barro, pontas de flecha de pedra lascada e outros instrumentos. O húngaro Mihaly Banyai, de 80 anos, criador do Museu da Lajinha, atribui mais importância ao grupo de quatro ossadas humanas que encontrou em 1987, na Lapa do Acácio, do que ao crânio de Luzia. Primeiro porque um dos esqueletos está completo; e também porque tratava-se de uma sepultura, enquanto Luzia foi, provavelmente, carreada para a Lapa Vermelha pela água.
Além do Carste de Lagoa Santa, outro importante sítio arqueológico existente em Minas é o Vale do Peruaçu, em Januária, Norte de Minas. Na região, recentemente, o Governo instituiu, por decreto, o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu. São dezenas de grandes grutas, onde se encontram ricos painéis em pintura rupestre, ossadas e objetos humanos pré-históricos.
Para a reconstrução do rosto de Luzia, a equipe de Richard Neave, especialista em reconstituição facial, fez minuciosos exames do crânio, utilizando tomografias computadorizadas. O crânio foi refeito em material sintético e o rosto esculpido em argila. Para modelar o queixo e as bochechas, foram utilizadas camadas de massa que variaram de 15 a 20 milímetros.
Os fósseis dos mais antigos antepassados do homem datam de cerca de 4 milhões de anos. Eram hominídeos, do gênero Ardipithecus. Depois surgiram os Australopithecus. O primeiro representante do gênero humano foi o Homo rudolfensis, há 1,8 milhão de anos. O Homo sapiens arcaico surgiu há 500.000 anos. E o homem moderno, há cerca de 50 mil anos.
As análises de DNA de povos nativos de todo o mundo indicam que o homem surgiu na África. De lá, ele teria inicialmente migrado para a Ásia, de onde se espalhou por todos os continentes. De acordo com os novos ambientes, climas e tipos de alimentação em cada região, as populações humanas foram sofrendo mutações, originando as diversas raças que temos hoje.
Fonte: http://www.lagoasanta.com.br/homem/index.htm
Pré-História da América : Teoria Malaio-Polinésia
Esta teoria afirma que as populações vieram da Malásia em várias levas, atravessando o Oceano Pacífico com Barcos.
A travessia teria ocorrido em momentos em que o nível do mar estava baixo, e por isso, existiriam mais ilhas.
Pré-História da América
O Brasil foi Descoberto em 1500, certo?
É isso que aprendemos normalmente nas aulas de história.
O Brasil foi sim descoberto pelos Portuguêses, e por Portugal.
Quando o Brasil foi "Descoberto" por Portugal, nossas terras já eram habitadas pelos índios a milhares de anos.
Você já parou para pensar. Como estes índios, e todos os demais povos que habitavam a América Chegaram até aqui? De onde eles vieram?
Existem três correntes teóricas que explicam o povoamente do América.
São Elas: A teoria de CLOVIS, a teoria MALAIO-POLINÉSIA e a teoria AUSTRALIANA.
Segundo a Teoria de CLÓVIS, o Homo Sapiens, teria chego a América atravessando o Estreito de Bring (é o canal que separa a Sinéria e o Alasca).
Esta teoria Afirma que no período da ultima Glaciação, as águas do Estreito Congelaram, formando uma ponte de 1 600 Km. Segundo estudos, as populações teriam se deslocado a uma média de 1Km por ano, levando cerca de 20 000 anos para completar a travessia. Esta travessia teria se completado por volta de 11 500 anos. Chegando a América, os hominídeos começaram a se dividir e formar os grupos de povoamento. Viviam básicamente da Caça, coleta e pesca.
É isso que aprendemos normalmente nas aulas de história.
O Brasil foi sim descoberto pelos Portuguêses, e por Portugal.
Quando o Brasil foi "Descoberto" por Portugal, nossas terras já eram habitadas pelos índios a milhares de anos.
Você já parou para pensar. Como estes índios, e todos os demais povos que habitavam a América Chegaram até aqui? De onde eles vieram?
Existem três correntes teóricas que explicam o povoamente do América.
São Elas: A teoria de CLOVIS, a teoria MALAIO-POLINÉSIA e a teoria AUSTRALIANA.
Segundo a Teoria de CLÓVIS, o Homo Sapiens, teria chego a América atravessando o Estreito de Bring (é o canal que separa a Sinéria e o Alasca).
Esta teoria Afirma que no período da ultima Glaciação, as águas do Estreito Congelaram, formando uma ponte de 1 600 Km. Segundo estudos, as populações teriam se deslocado a uma média de 1Km por ano, levando cerca de 20 000 anos para completar a travessia. Esta travessia teria se completado por volta de 11 500 anos. Chegando a América, os hominídeos começaram a se dividir e formar os grupos de povoamento. Viviam básicamente da Caça, coleta e pesca.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Chapadão do Lageado
Esta é a Cachoira localizada na Localidade de Rio Saltinho.
Sendo o município mais novo da região do Alto Vale do Itajaí foi emancipado de Ituporanga em 1995 e instalado em 1º de janeiro de 1997.
Chapadão do Lageado foi colonizado por descendentes alemães por volta de 1929. Pioneiros de diversas regiões do estado de Santa Catarina, principalmente dos municípios de Tubarão, Braço do Norte, Angelina, São José, Bom Retiro e Urubici subiram de cargueiro a Serra do Rio Lageado, instalando-se no local. Exploraram as atividades agropecuárias da mandioca e do milho e denominaram a localidade como Chapadão do Lageado por estar situada na parte alta do Rio Lageado.
O município possui em seu interior antigas estufas de fumo, a maioria em atividade, com suas características originais mantidas até os dias atuais. Suas tradições e costumes estão presentes na produção de queijos artesanais e melado, fabricado em antigos engenhos de cana-de-açúcar. Entre os eventos populares, realiza a Festa da Padroeira do município e a Festa do Colono, ambas nos mês de julho.
Chapadão do Lageado possui economia baseada na agricultura com pequenas e médias propriedades rurais. O relevo do município é constituído de superfícies onduladas sendo rodeado pela Serra Geral. Apresenta imenso potencial turístico voltado à exploração ordenada dos recursos naturais como o Morro da Santa, com 1.333 metros, muito utilizado no turismo religioso, a Cachoeira do Rio Saltinho, o Cânion do Rio Lageado de onde se avista o Vale do Rio Lageado e por fim, o Tanque, uma depressão natural, cravada na Serra Geral. Ainda com pouca infra-estrutura para o turismo, o município oferece aos visitantes a calorosa acolhida dos moradores.
Aproveitar a tranqüilidade do lugar, a simplicidade do homem do campo e a beleza das paisagens são as melhores dicas para os visitantes.
Vista do Centro da Cidade, logo após a emancipação, por volta de 1998 ou 1999.
Vista do Município em 2008.
Chapadão do Lageado foi colonizado por descendentes alemães por volta de 1929. Pioneiros de diversas regiões do estado de Santa Catarina, principalmente dos municípios de Tubarão, Braço do Norte, Angelina, São José, Bom Retiro e Urubici subiram de cargueiro a Serra do Rio Lageado, instalando-se no local. Exploraram as atividades agropecuárias da mandioca e do milho e denominaram a localidade como Chapadão do Lageado por estar situada na parte alta do Rio Lageado.
O município possui em seu interior antigas estufas de fumo, a maioria em atividade, com suas características originais mantidas até os dias atuais. Suas tradições e costumes estão presentes na produção de queijos artesanais e melado, fabricado em antigos engenhos de cana-de-açúcar. Entre os eventos populares, realiza a Festa da Padroeira do município e a Festa do Colono, ambas nos mês de julho.
Chapadão do Lageado possui economia baseada na agricultura com pequenas e médias propriedades rurais. O relevo do município é constituído de superfícies onduladas sendo rodeado pela Serra Geral. Apresenta imenso potencial turístico voltado à exploração ordenada dos recursos naturais como o Morro da Santa, com 1.333 metros, muito utilizado no turismo religioso, a Cachoeira do Rio Saltinho, o Cânion do Rio Lageado de onde se avista o Vale do Rio Lageado e por fim, o Tanque, uma depressão natural, cravada na Serra Geral. Ainda com pouca infra-estrutura para o turismo, o município oferece aos visitantes a calorosa acolhida dos moradores.
Aproveitar a tranqüilidade do lugar, a simplicidade do homem do campo e a beleza das paisagens são as melhores dicas para os visitantes.
| Distancia da Capital de Santa Catarina - 170 Km | |||||
terça-feira, 5 de julho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
A Ludicidade nas disciplinas do Ensino Fundamental e Médio
O lúdico dentro do ambiente escolar especificamente em sala de aula, é uma excelente ferramenta, desde que trabalhada de forma correta, no processo de aprendizagem do aluno. Isso por que as atividades lúdicas despertam o interesse do aluno pela atividade - jogo, brincadeira- envolvendo ele no processo de ensino-aprendizagem. Sem contar que estas atividades somam no desenvolvimento de novas habilidades do estudante como pensamento crítico, a imaginação, a interpretação da atividade, a tomada de decisão e a criatividade.
Por este motivo, e dentro de tantas habilidades que podem ser desenvolvidas no adolescente ou criança, as atividades lúdicas podem se tornar ferramentas valiosa dentro de sala de aula. Até por que durante a realização das atividades o aluno muda de figura, passando de ouvinte e receptor de informações para o papel de agente de construção de conhecimento, pois o conhecimento é gerado no processo de troca de informações e questionamentos entre o aluno e seus colegas, e com o professor.
As atividades lúdicas apresentam valores distintos para cada fase da vida humana. E todos indiferentes da sua faixa etária possuem alguma simpatia com as atividades sejam crianças, jovens ou adultos. Elas proporcionam um encantamento, e faz parte da natureza humana brincar, com vantagem de favorecer o desenvolvimento de adolescentes, jovens e ate mesmo adultos. Os adultos se realizam entregando-se por inteiro ao jogo. Já para a criança ou adolescente quase toda a atividade é jogo que ela adivinha e antecipa as condutas superiores. Brincar é uma atividade inerente ao ser humano.
Brincar tem um importante papel nas formas de subjetivação na contemporaneidade. Pode contribuir para estabelecer um novo senso de realidade a partir do qual é possível a participação social marcada por novos valores e princípios e por um novo imaginário. Brincando a criança explora o mundo, constrói o seu saber, aprende a respeitar o outro, desenvolve o sentimento de equipe, ativa a imaginação e se auto-realiza.
No ambiente escolar, o aluno geralmente encontra uma resistência a escola e ao ensino, por que estamos habituadas a trabalhar os conteúdos de uma forma “Encaixotada”, chata, e sem graça aos olhos do aluno.
Tendo este comparativo, entre a aceitação do ludismo pelos seres humanos somar-la a escola é uma excelente estratégia. Pois o interesse será despertado. O processo muda, e o aprendizado acontece.
Por outro lado, desenvolver estas atividades requer muito preparo e uma aula bem planejada pelo professor. Objetivos e metas claras são necessárias para não perder o foco do trabalho, visto que os alunos devem ser guiados, orientados nas atividades sempre buscando objetivo da atividade.
O planejamento também deve sempre levar em consideração se a atividade a ser desenvolvida será adequada para faixa etária dos alunos. Envolvendo-os de forma completa na aula.
Nas atividades devemos buscar propostas que valorizem a criatividade, a sensibilidade, a nutrição da alma, que utilizam da ação do pensamento e da linguagem, tendo no jogo a fonte dinamizadora.
A sala de aula é o lugar de brinca, se o professor consegue conciliar os objetivos pedagógicos com os desejos dos alunos. É necessário encontrar equilíbrio entre o cumprimento de suas funções pedagógicas, e contribuir para o desenvolvimento da subjetividade, para a construção do ser humano autônomo e criativo.
Percebemos hoje nas escolas, a ausência de uma proposta pedagógica que incorpore o lúdico como eixo de trabalho. Essa realidade do Brincar nas escolas leva-nos a perceber a inexistência de espaço par um bom desenvolvimento dos alunos. Esse resultado, apesar de apontar na direção das ações do professor, não devemos atribuir-lhe a culpa. Ao contrário, trata-se de evidenciar o tipo de formação profissional do professor que não contempla informações nem vivências a respeito do brincar e do desenvolvimento infantil em uma perspectiva social, afetiva, cultural, histórica e criativa.
São poucas as escolas que investem neste aprendizado. A escola simplesmente esqueceu a brincadeira, na sala de aula ou ela é utilizada com um papel didático, ou é considerada uma perda de tempo. E até no recreio, a criança precisa conviver com um monte de proibições.
Não dá para isolar o comportamento lúdico da criança. Ela brinca quando é para brincar, e não quando os adultos entendem que ela deveria brincar.
Em qualquer época da vida de crianças e adolescentes e porque não de adultos, as brincadeiras devem estar presentes. Brincar não é coisa apenas de crianças pequenas, erra a escola ao fragmentar sua ação, dividindo o mundo em lados opostos: de um lado o jogo da brincadeira, do sonho, da fantasia e do outro, o mundo sério do trabalho e do estudo. Independente do tipo de vida que se leve, todos adultos, jovens e crianças precisam da brincadeira e de alguma forma de jogo, sonho e fantasia para viver. As escolas precisam reconhecer lúdico, a sua importância enquanto fator de desenvolvimento da criança.
É possível quando estamos abertos para buscar novos caminhos. Precisamos, enquanto educadores nos colocarmos como participantes, acompanhando todo o processo da atividade, mediando os conhecimentos através da brincadeira e do jogo, afim de que estes possam ser reelaborados de forma rica e prazerosa.
Esta ferramenta pedagógica de modo geral, tem sido pouco usada dentro das escolas, visto a grande importância que ela tem para o aprendizado. Isso talvez por que representa uma quebra de paradigmas, pois nós educadores não estão ainda tão habituados a utilizar estas ferramentas. Estamos acostumados a planejar e executar as aulas baseados em livros, textos, vídeos e a demais meios tecnológicos. Esquecendo por tão simples mas importantes, as atividades lúdicas (jogos e brincadeiras) a merce.
Portanto este será nosso desafio. Mudar nossa forma de ver estas atividades e dar a importância ao luditismo dentro do nosso planejamento.
REFERÊNCIAS
COSTA, Sandra Silva. A importância do Lúdico na Escola. Disponível em: http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_9812/artigo_sobre_a_importancia_do_ludico_na_escola Acesso em: 04 de Maio de 2011.
DANIELLY. Ludicidade e Educação. Disponível em: http://ludicidade-e-educao.blogspot.com/ Acesso em 28 de Abril de 2011.
MAURÍCIO, Juliana Tavares. Aprendendo a Brincar: O lúdico na Aprendizagem. Disponível em: http://www.profala.com/arteducesp140.htm Acesso em: 28 de Abril de 2011.
Por este motivo, e dentro de tantas habilidades que podem ser desenvolvidas no adolescente ou criança, as atividades lúdicas podem se tornar ferramentas valiosa dentro de sala de aula. Até por que durante a realização das atividades o aluno muda de figura, passando de ouvinte e receptor de informações para o papel de agente de construção de conhecimento, pois o conhecimento é gerado no processo de troca de informações e questionamentos entre o aluno e seus colegas, e com o professor.
As atividades lúdicas apresentam valores distintos para cada fase da vida humana. E todos indiferentes da sua faixa etária possuem alguma simpatia com as atividades sejam crianças, jovens ou adultos. Elas proporcionam um encantamento, e faz parte da natureza humana brincar, com vantagem de favorecer o desenvolvimento de adolescentes, jovens e ate mesmo adultos. Os adultos se realizam entregando-se por inteiro ao jogo. Já para a criança ou adolescente quase toda a atividade é jogo que ela adivinha e antecipa as condutas superiores. Brincar é uma atividade inerente ao ser humano.
Brincar tem um importante papel nas formas de subjetivação na contemporaneidade. Pode contribuir para estabelecer um novo senso de realidade a partir do qual é possível a participação social marcada por novos valores e princípios e por um novo imaginário. Brincando a criança explora o mundo, constrói o seu saber, aprende a respeitar o outro, desenvolve o sentimento de equipe, ativa a imaginação e se auto-realiza.
No ambiente escolar, o aluno geralmente encontra uma resistência a escola e ao ensino, por que estamos habituadas a trabalhar os conteúdos de uma forma “Encaixotada”, chata, e sem graça aos olhos do aluno.
Tendo este comparativo, entre a aceitação do ludismo pelos seres humanos somar-la a escola é uma excelente estratégia. Pois o interesse será despertado. O processo muda, e o aprendizado acontece.
Por outro lado, desenvolver estas atividades requer muito preparo e uma aula bem planejada pelo professor. Objetivos e metas claras são necessárias para não perder o foco do trabalho, visto que os alunos devem ser guiados, orientados nas atividades sempre buscando objetivo da atividade.
O planejamento também deve sempre levar em consideração se a atividade a ser desenvolvida será adequada para faixa etária dos alunos. Envolvendo-os de forma completa na aula.
Nas atividades devemos buscar propostas que valorizem a criatividade, a sensibilidade, a nutrição da alma, que utilizam da ação do pensamento e da linguagem, tendo no jogo a fonte dinamizadora.
A sala de aula é o lugar de brinca, se o professor consegue conciliar os objetivos pedagógicos com os desejos dos alunos. É necessário encontrar equilíbrio entre o cumprimento de suas funções pedagógicas, e contribuir para o desenvolvimento da subjetividade, para a construção do ser humano autônomo e criativo.
Percebemos hoje nas escolas, a ausência de uma proposta pedagógica que incorpore o lúdico como eixo de trabalho. Essa realidade do Brincar nas escolas leva-nos a perceber a inexistência de espaço par um bom desenvolvimento dos alunos. Esse resultado, apesar de apontar na direção das ações do professor, não devemos atribuir-lhe a culpa. Ao contrário, trata-se de evidenciar o tipo de formação profissional do professor que não contempla informações nem vivências a respeito do brincar e do desenvolvimento infantil em uma perspectiva social, afetiva, cultural, histórica e criativa.
São poucas as escolas que investem neste aprendizado. A escola simplesmente esqueceu a brincadeira, na sala de aula ou ela é utilizada com um papel didático, ou é considerada uma perda de tempo. E até no recreio, a criança precisa conviver com um monte de proibições.
Não dá para isolar o comportamento lúdico da criança. Ela brinca quando é para brincar, e não quando os adultos entendem que ela deveria brincar.
Em qualquer época da vida de crianças e adolescentes e porque não de adultos, as brincadeiras devem estar presentes. Brincar não é coisa apenas de crianças pequenas, erra a escola ao fragmentar sua ação, dividindo o mundo em lados opostos: de um lado o jogo da brincadeira, do sonho, da fantasia e do outro, o mundo sério do trabalho e do estudo. Independente do tipo de vida que se leve, todos adultos, jovens e crianças precisam da brincadeira e de alguma forma de jogo, sonho e fantasia para viver. As escolas precisam reconhecer lúdico, a sua importância enquanto fator de desenvolvimento da criança.
É possível quando estamos abertos para buscar novos caminhos. Precisamos, enquanto educadores nos colocarmos como participantes, acompanhando todo o processo da atividade, mediando os conhecimentos através da brincadeira e do jogo, afim de que estes possam ser reelaborados de forma rica e prazerosa.
Esta ferramenta pedagógica de modo geral, tem sido pouco usada dentro das escolas, visto a grande importância que ela tem para o aprendizado. Isso talvez por que representa uma quebra de paradigmas, pois nós educadores não estão ainda tão habituados a utilizar estas ferramentas. Estamos acostumados a planejar e executar as aulas baseados em livros, textos, vídeos e a demais meios tecnológicos. Esquecendo por tão simples mas importantes, as atividades lúdicas (jogos e brincadeiras) a merce.
Portanto este será nosso desafio. Mudar nossa forma de ver estas atividades e dar a importância ao luditismo dentro do nosso planejamento.
REFERÊNCIAS
COSTA, Sandra Silva. A importância do Lúdico na Escola. Disponível em: http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_9812/artigo_sobre_a_importancia_do_ludico_na_escola Acesso em: 04 de Maio de 2011.
DANIELLY. Ludicidade e Educação. Disponível em: http://ludicidade-e-educao.blogspot.com/ Acesso em 28 de Abril de 2011.
MAURÍCIO, Juliana Tavares. Aprendendo a Brincar: O lúdico na Aprendizagem. Disponível em: http://www.profala.com/arteducesp140.htm Acesso em: 28 de Abril de 2011.
21 de Junho. Início do Inverno. Solstício de Inverno
Na madrugada de 20 para 21 de Junho, inciamos oficialmente o inverno. Pelo menos nós que moramos no Hemisfério Sul estamos, pois habitantes do Hemisfério Norte (que inclui a zona norte de Macapá e parte do estado do Amapá, parte do Amazonas e a quase totalidade de Roraima) estão agora entrando no Verão.
O Solstício de Inverno é exatamente aquele dia que é mais curto e a noite é mais longa no ano. Como agora estamos nesta situação no Hemisfério Sul, o Hemisfério Norte se encontra na situação oposta, isto é, eles estão no Solstício de Verão (onde, por consequência, o dia é mais longo e a noite mais curta). Isso se explica pela chamada Inclinação Axial da Terra, que viaja como que “inclinada” pelo espaço, em 23º 26′, para ser exato. Não fosse por esta inclinação, não haveria estações do ano. O Equador seria a região que receberia a luz do sol em intensidade máxima durante o ano todo (e possivelmente seria muito mais quente do que é), e o dia teria duração igual nos polos (que estariam constantemente gelados) ou nos trópicos.
Ou seja, em resumo, quando um hemisfério se encontra mais exposto ao Sol (tendendo a receber mais calor, durante a estação chamada Verão), o outro se encontra necessariamente menos exposto ao astro (recebendo menos calor, durante o Inverno). O solstício é o momento em que a diferença atinge seu nível máximo.
O Solstício de Inverno é exatamente aquele dia que é mais curto e a noite é mais longa no ano. Como agora estamos nesta situação no Hemisfério Sul, o Hemisfério Norte se encontra na situação oposta, isto é, eles estão no Solstício de Verão (onde, por consequência, o dia é mais longo e a noite mais curta). Isso se explica pela chamada Inclinação Axial da Terra, que viaja como que “inclinada” pelo espaço, em 23º 26′, para ser exato. Não fosse por esta inclinação, não haveria estações do ano. O Equador seria a região que receberia a luz do sol em intensidade máxima durante o ano todo (e possivelmente seria muito mais quente do que é), e o dia teria duração igual nos polos (que estariam constantemente gelados) ou nos trópicos.
Ou seja, em resumo, quando um hemisfério se encontra mais exposto ao Sol (tendendo a receber mais calor, durante a estação chamada Verão), o outro se encontra necessariamente menos exposto ao astro (recebendo menos calor, durante o Inverno). O solstício é o momento em que a diferença atinge seu nível máximo.
Feriados 2011 e 2012
2011
23/06/2011 Quinta-Feira Corpus Christi
07/09/2011 Quarta-Feira Independência do Brasil
12/10/2011 Quarta-Feira Nossa Sra. Aparecida – Padroeira do Brasil
02/11/2011 Quarta-Feira Finados
15/11/2011 Terça-Feira Proclamação da República
25/12/2011 Domingo Natal
2012
01/01/2012 Domingo Confraternização Universal
20/02/2012 Segunda-Feira Carnaval
21/02/2012 Terça-Feira Carnaval
06/04/2012 Sexta-Feira Paixão de Cristo
21/04/2012 Sábado Tiradentes
01/05/2012 Terça-Feira Dia do Trabalho
07/06/2012 Quinta-Feira Corpus Christi
07/09/2012 Sexta-Feira Independência do Brasil
12/10/2012 Sexta-Feira Nossa Sra. Aparecida – Padroeira do Brasil
02/11/2012 Sexta-Feira Finados
15/11/2012 Quinta-Feira Proclamação da República
25/12/2012 Terça-Feira Nata
23/06/2011 Quinta-Feira Corpus Christi
07/09/2011 Quarta-Feira Independência do Brasil
12/10/2011 Quarta-Feira Nossa Sra. Aparecida – Padroeira do Brasil
02/11/2011 Quarta-Feira Finados
15/11/2011 Terça-Feira Proclamação da República
25/12/2011 Domingo Natal
2012
01/01/2012 Domingo Confraternização Universal
20/02/2012 Segunda-Feira Carnaval
21/02/2012 Terça-Feira Carnaval
06/04/2012 Sexta-Feira Paixão de Cristo
21/04/2012 Sábado Tiradentes
01/05/2012 Terça-Feira Dia do Trabalho
07/06/2012 Quinta-Feira Corpus Christi
07/09/2012 Sexta-Feira Independência do Brasil
12/10/2012 Sexta-Feira Nossa Sra. Aparecida – Padroeira do Brasil
02/11/2012 Sexta-Feira Finados
15/11/2012 Quinta-Feira Proclamação da República
25/12/2012 Terça-Feira Nata
domingo, 15 de maio de 2011
A Evolução dos Computadores
Evolução dos Computadores
A partir de 1975, dizemos que os computadores entraram na sua quarta geração (e estão até hoje). Encontram-se nesta geração os que caracterizam-se por circuitos integrados em longa escala, LSI ( produzidos pela Intel ).
1975
Em fevereiro, Bill Gates e Paul Allen desenvolvem a versão mais aperfeiçoada da linguagem Basic (criada em 1963, no Darthmouth College) para microcomputadores, o Visual Basic. As linguagens anteriores eram adequadas aos grandes e médios computadores. Em abril, a dupla funda a Microsoft, que se torna a maior e mais importante companhia de software do mundo.
- A primeira rede comercial foi implantada, que era equivalente à ARPANET.
- Foi anunciado o Altair 8800, baseado em um microprocessador da Intel 8080.
- Lee Felsentein inventou o VDM (módulo de indicador visual).
- Foi lançado o Tandem-16, o primeiro computador para transação on-line de processos.
1976
- Steve Wozniak e Steve Jobs terminam o projeto do micro Apple I, o primeiro microcomputador feito para ser vendido em grande escala, e fundam a Apple Computer Company.
- The Cray I notabilizou-se como o primeiro processador vetorial comercial.
- Gary Kildall desenvolveu o CP/M, um sistema operacional para computadores pessoais.
1977
- Surge o Commodore PET (Personal Eletronic Transactor), um dos primeiros computadores pessoais que foi lançado no ano.
- O Apple II apresenta características inovadoras: circuito impresso em sua placa-mãe, fonte de alimentação, teclado e cartuchos para jogos.
- Aparece mais um computador pessoal, o Tandy Radio Shack's (TRS-80), que vende no primeiro ano mais de 10 mil unidades.
- O governo dos EUA adota o padrão de encriptografia de dados da IBM (chave para destravar mensagens codificadas, que servem para proteger os dados confidenciais dentro de suas agências).
1978
- O VAX 11/780, da Digital Equipment Corporation, caracterizou-se por ser uma máquina capaz de processar até 4.3 gigabytes de memória virtual, provando ser o mais rápido dos minicomputadores da época.
- O disco flexível de 5 ¼" transformou-se na medida padrão de software para computadores pessoais, logo após que a Apple e o Tandy Radio Shack's adaptaram seus softwares para este formato.
1979
- A Motorola inventa um microprocessador, o 68000, que se mostra mais veloz que os concorrentes.
- Daniel Bricklin e Robert Frankston, programadores da Universidade Harvard, desenvolvem um programa que transforma os computadores comerciais em pessoais, o Visicalc.
1980
- O primeiro Hard Disk Drive para microcomputadores é capaz de armazenar cinco megabytes de dados. Foi produzido pela Seagate Technology.
- A Phillips desenvolve o primeiro disco óptico de armazenamento de dados. Tinha uma capacidade sessenta vezes maior que o disco de 5 ¼".
- Um computador habilitado com alto desempenho na busca de informações é inventado por John Shoch, da Xerox.
1981
- A IBM lança o PC-5150, o antecessor de todos os micros existentes. Tinha 64 Kbytes de memória e velocidade de 4,77 megahertz. O MS-DOS foi o software utilizado pelo PC-5150, o que proporcionou uma aliança entre a IBM e a Microsoft
- O primeiro computador portátil é lançado, o Osborne I.
- A primeira estação de trabalho, a DN100, foi desenvolvida pela Apollo Computer. Sua capacidade era superior a muitos micros de preço equivalente.
1982
- O lotus 123 é desenvolvido por Mitch Kapor para o PC da IBM.
- O filme "Tron", da Disney, fez com que a utilização dos gráficos gerados por computadores em filmes sofresse um aumento.
1983
- A Apple desenvolve o primeiro computador pessoal com interface gráfica.
- A Compac lança seu primeiro PC com software da IBM.
- O Windows e o Word são apresentados pela Microsoft.
- O MIDI (Musical Instrument Digital Interface) foi introduzido na North American Music Manufactures em L.A.
1984
- A Apple lança o Macintosh, o primeiro computador com mouse e interface gráfica. A utilização do disquete de 3 ½" cresceu devido à sua utilização no Macintosh.
- A IBM lança o PC-AT, mais rápido que o original, tornou-se um grande sucesso por seu ótimo desempenho e grande capacidade de armazenamento.
- Willian Gigson inventa o termo Ciberespaço, no livro Neuromancer.
1985
- A Microsoft lança uma versão do Windows e do Word que rodam em computadores Macintosh.
- A Internet ganha força com a ligação de cinco grandes computadores de universidades americanas com o NFSNET.
- O mercado de CDs de música aumenta com a alta capacidade de armazenamento de CD-ROMs.
- A linguagem de programação C++ surge e domina a indústria de computação.
1986
- O estudo sobre a Inteligência Artificial é impulsionado quando Daniel Hillis desenvolve o conceito de conexões paralelas.
1987
- A IBM lança o PS/2 fabricado com drives de 3 1/2”.
- Willian Alkinson projeta o Hypercard (software que simplifica o uso do computador em aplicações domésticas)
- O microprocessador 68030 da Motorola é desenvolvido.
1988
- A companhia NeXT é fundada por Steve Jobs, que foi o co-fundador da Apple.
- Tin Toy, da Pixar, ganha o Oscar de melhor desenho animado em curta metragem utilizando os recursos de animação de computadores.
1989
- A Intel e a Motorola lançam novos processadores com mais de um milhão de transistor
- O jogo SimCity é lançado. Ele utiliza diversos dispositivos de simulação.
- Realidade Virtual foi o tema da convenção de Siggraph´s.
1990
- Há uma atualização do Windows. O Windows 3.0, que foi lançado em 22 de maio, é compatível com o DOS.
- Nasce a World Wide Web do desenvolvimento do HTML.
1991
- Uma aliança entre a Apple, a IBM e a Motorola produz o Power PC.
1992
- A versão 3.1 do Windows chega às lojas.
- O candidato à vice-presidência dos EUA, Al Gore lidera um projeto para permitir a entrada de qualquer cidadão à Internet.
1993
- O Pentium, da Intel, é lançado. Tem 3,1 milhões de transistor, memória de 4 gigabytes e velocidade de 66 megahertz.
- O PC 486 da IBM incorpora o Windows 3.1.
1994
- O Netscape Communications é fundado e o primeiro browser torna-se disponível, criando um crescimento de surfistas na Web.
1995
- "Toy Story" é o primeiro longa feito totalmente com animação de computador.
- O Windows 95 é lançado.
- A linguagem Java é descoberta.
- a Netscape amplia suas conexões na Internet.
1996
- O Pentium Pro é lançado.
1997
- O Netscape Navigator 2.0 é o primeiro browser com suporte para o Java Script.
- Um computador de IBM, o Deep Blue, ganha do campeão mundial de xadrez Gary Kasparov.
1998
- É lançado o Pentium II.
- A versão do Windows 98 chega às lojas.
1999
- O Linux é lançado pelo finlandês Linus Torevald.
2000
- A Intel lança uma quantidade limitada de Pentium III. É apresentado o Windows 2.000
- É apresentado o Windows Millenium
2001
- O Linux Kernel é lançado.
- O Pentium 4 é apresentado
2002
- É apresentado o Windows XP
2006
- O Pentium Duo Core é Apresentado
- O Windows Vista é apresentado em versões de teste.
1975
Em fevereiro, Bill Gates e Paul Allen desenvolvem a versão mais aperfeiçoada da linguagem Basic (criada em 1963, no Darthmouth College) para microcomputadores, o Visual Basic. As linguagens anteriores eram adequadas aos grandes e médios computadores. Em abril, a dupla funda a Microsoft, que se torna a maior e mais importante companhia de software do mundo.
- A primeira rede comercial foi implantada, que era equivalente à ARPANET.
- Foi anunciado o Altair 8800, baseado em um microprocessador da Intel 8080.
- Lee Felsentein inventou o VDM (módulo de indicador visual).
- Foi lançado o Tandem-16, o primeiro computador para transação on-line de processos.
1976
- Steve Wozniak e Steve Jobs terminam o projeto do micro Apple I, o primeiro microcomputador feito para ser vendido em grande escala, e fundam a Apple Computer Company.
- The Cray I notabilizou-se como o primeiro processador vetorial comercial.
- Gary Kildall desenvolveu o CP/M, um sistema operacional para computadores pessoais.
1977
- Surge o Commodore PET (Personal Eletronic Transactor), um dos primeiros computadores pessoais que foi lançado no ano.
- O Apple II apresenta características inovadoras: circuito impresso em sua placa-mãe, fonte de alimentação, teclado e cartuchos para jogos.
- Aparece mais um computador pessoal, o Tandy Radio Shack's (TRS-80), que vende no primeiro ano mais de 10 mil unidades.
- O governo dos EUA adota o padrão de encriptografia de dados da IBM (chave para destravar mensagens codificadas, que servem para proteger os dados confidenciais dentro de suas agências).
1978
- O VAX 11/780, da Digital Equipment Corporation, caracterizou-se por ser uma máquina capaz de processar até 4.3 gigabytes de memória virtual, provando ser o mais rápido dos minicomputadores da época.
- O disco flexível de 5 ¼" transformou-se na medida padrão de software para computadores pessoais, logo após que a Apple e o Tandy Radio Shack's adaptaram seus softwares para este formato.
1979
- A Motorola inventa um microprocessador, o 68000, que se mostra mais veloz que os concorrentes.
- Daniel Bricklin e Robert Frankston, programadores da Universidade Harvard, desenvolvem um programa que transforma os computadores comerciais em pessoais, o Visicalc.
1980
- O primeiro Hard Disk Drive para microcomputadores é capaz de armazenar cinco megabytes de dados. Foi produzido pela Seagate Technology.
- A Phillips desenvolve o primeiro disco óptico de armazenamento de dados. Tinha uma capacidade sessenta vezes maior que o disco de 5 ¼".
- Um computador habilitado com alto desempenho na busca de informações é inventado por John Shoch, da Xerox.
1981
- A IBM lança o PC-5150, o antecessor de todos os micros existentes. Tinha 64 Kbytes de memória e velocidade de 4,77 megahertz. O MS-DOS foi o software utilizado pelo PC-5150, o que proporcionou uma aliança entre a IBM e a Microsoft
- O primeiro computador portátil é lançado, o Osborne I.
- A primeira estação de trabalho, a DN100, foi desenvolvida pela Apollo Computer. Sua capacidade era superior a muitos micros de preço equivalente.
1982
- O lotus 123 é desenvolvido por Mitch Kapor para o PC da IBM.
- O filme "Tron", da Disney, fez com que a utilização dos gráficos gerados por computadores em filmes sofresse um aumento.
1983
- A Apple desenvolve o primeiro computador pessoal com interface gráfica.
- A Compac lança seu primeiro PC com software da IBM.
- O Windows e o Word são apresentados pela Microsoft.
- O MIDI (Musical Instrument Digital Interface) foi introduzido na North American Music Manufactures em L.A.
1984
- A Apple lança o Macintosh, o primeiro computador com mouse e interface gráfica. A utilização do disquete de 3 ½" cresceu devido à sua utilização no Macintosh.
- A IBM lança o PC-AT, mais rápido que o original, tornou-se um grande sucesso por seu ótimo desempenho e grande capacidade de armazenamento.
- Willian Gigson inventa o termo Ciberespaço, no livro Neuromancer.
1985
- A Microsoft lança uma versão do Windows e do Word que rodam em computadores Macintosh.
- A Internet ganha força com a ligação de cinco grandes computadores de universidades americanas com o NFSNET.
- O mercado de CDs de música aumenta com a alta capacidade de armazenamento de CD-ROMs.
- A linguagem de programação C++ surge e domina a indústria de computação.
1986
- O estudo sobre a Inteligência Artificial é impulsionado quando Daniel Hillis desenvolve o conceito de conexões paralelas.
1987
- A IBM lança o PS/2 fabricado com drives de 3 1/2”.
- Willian Alkinson projeta o Hypercard (software que simplifica o uso do computador em aplicações domésticas)
- O microprocessador 68030 da Motorola é desenvolvido.
1988
- A companhia NeXT é fundada por Steve Jobs, que foi o co-fundador da Apple.
- Tin Toy, da Pixar, ganha o Oscar de melhor desenho animado em curta metragem utilizando os recursos de animação de computadores.
1989
- A Intel e a Motorola lançam novos processadores com mais de um milhão de transistor
- O jogo SimCity é lançado. Ele utiliza diversos dispositivos de simulação.
- Realidade Virtual foi o tema da convenção de Siggraph´s.
1990
- Há uma atualização do Windows. O Windows 3.0, que foi lançado em 22 de maio, é compatível com o DOS.
- Nasce a World Wide Web do desenvolvimento do HTML.
1991
- Uma aliança entre a Apple, a IBM e a Motorola produz o Power PC.
1992
- A versão 3.1 do Windows chega às lojas.
- O candidato à vice-presidência dos EUA, Al Gore lidera um projeto para permitir a entrada de qualquer cidadão à Internet.
1993
- O Pentium, da Intel, é lançado. Tem 3,1 milhões de transistor, memória de 4 gigabytes e velocidade de 66 megahertz.
- O PC 486 da IBM incorpora o Windows 3.1.
1994
- O Netscape Communications é fundado e o primeiro browser torna-se disponível, criando um crescimento de surfistas na Web.
1995
- "Toy Story" é o primeiro longa feito totalmente com animação de computador.
- O Windows 95 é lançado.
- A linguagem Java é descoberta.
- a Netscape amplia suas conexões na Internet.
1996
- O Pentium Pro é lançado.
1997
- O Netscape Navigator 2.0 é o primeiro browser com suporte para o Java Script.
- Um computador de IBM, o Deep Blue, ganha do campeão mundial de xadrez Gary Kasparov.
1998
- É lançado o Pentium II.
- A versão do Windows 98 chega às lojas.
1999
- O Linux é lançado pelo finlandês Linus Torevald.
2000
- A Intel lança uma quantidade limitada de Pentium III. É apresentado o Windows 2.000
- É apresentado o Windows Millenium
2001
- O Linux Kernel é lançado.
- O Pentium 4 é apresentado
2002
- É apresentado o Windows XP
2006
- O Pentium Duo Core é Apresentado
- O Windows Vista é apresentado em versões de teste.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Tecnologia em sala de aula: dificuldades, soluções, caminhos
Alexandre Rodrigues Alves
O primeiro obstáculo que César identifica é a falta de habilidade no uso dessas ferramentas – especialmente pelos professores mais velhos. Para ele, “a atitude de cada professor está relacionada à sua formação; poucos utilizam tecnologias que não aprenderam na graduação. Os cursos de licenciatura ainda reproduzem o que as gerações anteriores faziam”. Rosane exemplifica: “o professor tem em casa computador, DVDs, máquinas fotográficas digitais; mas não se lembra de usá-los como ferramenta didática”, e Beth complementa: “a maioria deles ainda não se mobilizou para buscar capacitação para o uso pedagógico desses recursos”. Com isso, só utilizam a tecnologia para tarefas como preparar provas, lançar notas, apresentar conteúdos. Para César, esse problema é mais nítido na educação pública, porque as escolas da rede privada já vêm optando por contratar aqueles docentes que dominam esses recursos.
Para Rosane, as ferramentas de tecnologia terão seu uso facilitado e disseminado se houver capacitação dos profissionais; ela acredita que elas se tornarão essenciais para o processo educativo, “pois seu uso estimula a aprendizagem”. Beth Bastos preferiu considerar o ponto de vista de hábito: pesquisas comprovam que os programas mais utilizados pelas pessoas de modo geral (e os professores em particular) são o editor de texto e o navegador da internet – e também são essenciais, porque reúnem a possibilidade de ter acesso a novas fontes de pesquisa e de provocar a interação de alunos e professores (o que exige o uso de algum tipo de editor de textos). César acredita que as tecnologias de ponta são as de utilização mais fácil, e exemplifica: “o nível de interatividade que a web 2.0 oferece é muito grande e motiva os alunos, mas é preciso que também os professores saibam utilizar esses recursos”.
Aliás, a experiência dos estudantes com a tecnologia pode contribuir para as aulas, visto que pedir apoio daquele aluno que domina esse conhecimento pode valorizá-lo, provocar a participação dele e dos demais estudantes no processo educativo; mas, para isso, é preciso que o professor conheça suas turmas e saiba quem pode dar uma colaboração mais efetiva nessas situações.
Beth destaca outro aspecto que pode ser aproveitado nos alunos dessa geração, que nasceu mergulhada em tecnologia: a capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo. “Eu pessoalmente faço isso há tempos, eu estudava ouvindo rádio. Acho que a diferença está no número de atividades simultâneas – eles falam no Messenger, respondem a e-mails, baixam músicas...” Para ela, o professor tem que reconhecer essa característica dos estudantes e saber aproveitá-la, propondo dinâmicas que não os obriguem a seguir um único caminho, por exemplo. César completa: “Não vamos mudar esses alunos; temos é que mudar os velhos métodos e usar vídeos, cinema e rádio em sala de aula. Não adianta querer que eles deixem de assistir à TV”.
A tecnologia está presente também nos momentos de pesquisa. Para Rosane, um elemento importante desse tipo de atividade é a orientação do trabalho. Beth acha que o que deve ser levado em consideração é a informação disponibilizada, e não o suporte – se é livro, CD-ROM ou internet. César lembra que a Fundação Cecierj oferece vários cursos para que os professores aprendam a contribuir para os processos de pesquisa dos alunos e desenvolvam objetos de aprendizagem que auxiliem os estudantes.
Já que estávamos falando em pesquisa, resolvi provocar: como fazer para evitar que os trabalhos sejam simples cópia de textos? Afinal, o processo de copia-e-cola é muito mais fácil no mundo digital. César foi enfático: “Primeiro devemos fazer com que os professores não copiem o que outras gerações já fizeram”, incluindo os temas e as fontes de pesquisa sugeridas. Beth e Rosane concordam quanto à solução: dar trabalhos com comandos mais específicos, objetivos claros e uma orientação mais próxima – de preferência com uma lista de fontes a serem consultadas e definição do produto que será confeccionado.
Um obstáculo bastante forte para o uso das tecnologias é o acesso. Nem todos os alunos têm computador; além disso, muitas vezes o acesso à internet é restringido pela velocidade ou pela disponibilidade de tempo (em casa, no trabalho ou na lan house). César considera que a melhor prática é oferecer ou indicar material de boa qualidade, atraente, de modo que o aluno não vá a essas lojas somente para jogar nem fique pesquisando em sites que divulgam informações de qualidade duvidosa. Rosane vê como solução o compartilhamento dos resultados, já que o acesso é quase individual. Para Beth, o fato de nem todas as escolas terem laboratórios de informática faz com que o professor não se aventure em utilizar computadores, porque, nesse caso, precisará propor atividades separadas para alunos que se encontram em diferentes condições.
Beth lembra, porém, que não basta haver distribuição de equipamentos e acesso à internet para os professores. É preciso que essas ações de democratização do acesso estejam integradas a outros programas de atualização e formação dos professores. César reforça: deve haver melhoria também nos salários e na infraestrutura de ensino, valorizando o profissional e sua atividade. Ele compara: “desde 2004 utilizo a lousa eletrônica em minhas aulas na rede privada; na rede pública, ainda estamos na idade da pedra: até hoje a escola pública onde trabalho me oferece como principal recurso o quadro de giz. Os professores da rede privada que, como eu, trabalham também em escolas públicas estão muito bem preparados para utilizar as novas tecnologias, mas ali infelizmente não têm acesso a elas”.
“É preciso reconhecer”, diz Beth, “que os governos vêm criando vários espaços de tecnologia”. Nesse momento, é fundamental o papel dos gestores escolares: “devem ser incentivadores, mobilizadores e definidores de políticas internas de uso da tecnologia”.
Ou seja, para incorporar à educação os benefícios da tecnologia, vai ter trabalho pra todo mundo: para professores, para diretores, para alunos e para as autoridades. Quem ganha? Todos os envolvidos, e especialmente a educação brasileira.
Publicado em 7 de abril de 2009
Fonte: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/tecnologia/0027.html
quarta-feira, 20 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
Na era da informação, saber o básico é o fim!
Olá Pessoal!
Postei hoje este artigo da IP2 MKT, pois embora seja voltado para o mundo empresarial relata o que acorre em nossas vidas.
Afinal de contas, nós professores também devemos nos tratar como empresas... Empresas de conhecimento.
Pois vendemos nosso tempo para as instituições (prefeituras, estado, etc.) e em troca devemos produzir conhecimento e transmitir-lo para nossos alunos.
Leiam, com Muita certeza, não se arrependerão.
Abração.....
Arlene Dörner Brunetto
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A raiz do problema está no fato de grande parte das pessoas não distinguir o que é dado e o que é informação. Inclusive muitos administradores de empresas, que pensam dominar todos os assuntos concernentes à sua profissão, na verdade não sabem nem o básico sobre essa simples diferença. Um dado nada mais é do que uma variável isolada, que, sozinha, na maioria das vezes não quer dizer muita coisa. Já uma informação é um conjunto de dados. Ela sim traz relevância para a tomada de decisão correta, gerando
conhecimento útil.
Diariamente nos deparamos com várias circunstâncias que comprovam como as pessoas estão mais voltadas aos dados do que às informações. Gostaria antes de expor alguns casos para ilustrar o assunto, a fim de que o leitor entenda o dado como a aceitação de um fato e informação como o julgamento deste.
Recentemente eu estava no litoral paranaense com minha família, jogando vôlei de praia, quando minha esposa me acenou com as chaves do carro avisando que estava voltando para casa mais cedo. Percebi que o motivo estava relacionado com minha filha de 2 anos, mas que não se tratava de nada grave.
Após o jogo, voltei para pegar o guarda-sol e a cadeira de praia, que continuavam na areia, e enfrentar sete quadras a pé em um calor de 35 graus, à 1 h da tarde. O restante das coisas – entre elas, a sacola com o protetor solar e o dinheiro –, minha esposa já tinha levado. Como havíamos chegado à praia às 8 h da manhã, fiquei preocupado com a eficácia do protetor, que àquela hora já deveria ter vencido. Por esse motivo, segui para casa debaixo da sombra do guarda-sol.
Logo que saí da areia, cruzei com um casal. Antes mesmo de nos afastarmos, escutei a mulher dizendo a seu marido: "Um típico farofeiro! Pelo jeito, nunca veio à praia!" Mais adiante, quando passei por uma dupla de adolescentes, ouvi um dizer para o outro algo tão agradável quanto o comentário que tinha escutado um pouco antes a meu respeito: "Que fresco! O tio tem medo de derreter!" Aquilo só piorou a sensação de imbecilidade que eu já estava sentindo. Por fim, já próximo de meu destino, passei por
um grupo enorme de jovens – estes de excursão mesmo – que, ao me ver, começou a imitar dançarinos de frevo.
Ao chegar em casa, encontrei minha filha dormindo no sofá. Na mesma hora soube por minha esposa que as duas tinham voltado mais cedo porque a pequena estava com fome e que, depois de comer, logo caiu no sono.
O ignorante se baseia em dados. O culto, em informações. Os que viram aquele homem de 1,94 m de altura, barbudo, cheio de areia, suado, com um guarda-sol aberto e uma cadeira de praia debaixo do braço andando pela rua se basearam em um fato pontual para tecer seus comentários sarcásticos. Fizeram suas considerações tendo como suporte apenas um dado, uma variável isolada.
Aceitar ou não que alguém ande de guarda-sol aberto nas ruas de uma cidade litorânea é direito de qualquer um. Julgar esta decisão, não. Um julgamento, para ter validade, deve ser feito a partir de um conjunto de dados angariados e processados. Só assim pode se chegar a uma correta interpretação dos fatos. As razões que me levaram a optar por andar até minha casa em uma circunstância que pareceu ridícula para um certo número de pessoas agora estão claras para o leitor. Portanto, este, sim, pode julgar o acontecido.
Antecipar-se aos fatos, ou melhor, aos dados, é pura ignorância. Por esse motivo, evito fazer considerações a respeito de, por exemplo, separações, traições ou afins. Apenas aceito ou não a decisão das pessoas ao romperem um relacionamento. Mas, definitivamente, não as julgo. Para fazê-lo, eu teria que, no mínimo, saber como era a convivência do casal.
Neste ponto, você poderia perguntar: “O que situações corriqueiras da vida pessoal têm a ver com o mundo dos negócios?” E eu responderia: “Tudo!”, já que as estratégias dentro de uma porção de organizações são decididas pelo mesmo método descrito. Quem já não presenciou um erro administrativo ou a ocorrência de uma injustiça causada pela simples ausência de dados? Eis a causa do fracasso de muitas empresas: o foco apenas em fatores isolados. Não fossem tantos os administradores tomando decisões com base no emocional, deixando os fatos realmente pertinentes de lado, os ambientes de trabalho seriam muito mais justos do que são hoje.
Errar no mundo dos negócios não é apenas perder um jogo, mas arranhar a mais importante das marcas: o seu nome. Devo lembrar que também aprendemos com o erro e que temos o direito de cometer pecados no mundo organizacional. Em contrapartida, também temos o dever de não falhar naquilo que já aprendemos a fazer corretamente. Afinal, persistir no mesmo erro não é engano, é amadorismo puro. Por essa razão, ninguém mais quer brincar de adivinha. O tempo do "achismo" ou da "sacada genial" está sendo substituído pelo estudo de mercado com base em pesquisas científicas, um serviço menos custoso do que ver um negócio desandar.
Com a internet em pleno desenvolvimento e dados disponíveis on-line em segundos, fechar os olhos e apenas aceitar o mercado talvez seja o primeiro passo para o fim. Estar atento ao mundo mercadológico, agrupando dados pertinentes e processando informações oportunas, é um requisito mínimo para quem deseja ter sucesso hoje. Com ele é possível parar de apenas aceitar o mercado e passar a fazer julgamentos de um jeito profissional, o que certamente propicia melhores condições para que as decisões
corretas se desenvolvam.
Fonte: http://ip2mkt.com.br/ip2360/index.php?option=com_content&view=article&id=95:na-era-da-informacao-saber-o-basico-e-o-fim&catid=64:marketing-a-comunicacao&Itemid=90
Postei hoje este artigo da IP2 MKT, pois embora seja voltado para o mundo empresarial relata o que acorre em nossas vidas.
Afinal de contas, nós professores também devemos nos tratar como empresas... Empresas de conhecimento.
Pois vendemos nosso tempo para as instituições (prefeituras, estado, etc.) e em troca devemos produzir conhecimento e transmitir-lo para nossos alunos.
Leiam, com Muita certeza, não se arrependerão.
Abração.....
Arlene Dörner Brunetto
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A raiz do problema está no fato de grande parte das pessoas não distinguir o que é dado e o que é informação. Inclusive muitos administradores de empresas, que pensam dominar todos os assuntos concernentes à sua profissão, na verdade não sabem nem o básico sobre essa simples diferença. Um dado nada mais é do que uma variável isolada, que, sozinha, na maioria das vezes não quer dizer muita coisa. Já uma informação é um conjunto de dados. Ela sim traz relevância para a tomada de decisão correta, gerando
conhecimento útil.
Diariamente nos deparamos com várias circunstâncias que comprovam como as pessoas estão mais voltadas aos dados do que às informações. Gostaria antes de expor alguns casos para ilustrar o assunto, a fim de que o leitor entenda o dado como a aceitação de um fato e informação como o julgamento deste.
Recentemente eu estava no litoral paranaense com minha família, jogando vôlei de praia, quando minha esposa me acenou com as chaves do carro avisando que estava voltando para casa mais cedo. Percebi que o motivo estava relacionado com minha filha de 2 anos, mas que não se tratava de nada grave.
Após o jogo, voltei para pegar o guarda-sol e a cadeira de praia, que continuavam na areia, e enfrentar sete quadras a pé em um calor de 35 graus, à 1 h da tarde. O restante das coisas – entre elas, a sacola com o protetor solar e o dinheiro –, minha esposa já tinha levado. Como havíamos chegado à praia às 8 h da manhã, fiquei preocupado com a eficácia do protetor, que àquela hora já deveria ter vencido. Por esse motivo, segui para casa debaixo da sombra do guarda-sol.
Logo que saí da areia, cruzei com um casal. Antes mesmo de nos afastarmos, escutei a mulher dizendo a seu marido: "Um típico farofeiro! Pelo jeito, nunca veio à praia!" Mais adiante, quando passei por uma dupla de adolescentes, ouvi um dizer para o outro algo tão agradável quanto o comentário que tinha escutado um pouco antes a meu respeito: "Que fresco! O tio tem medo de derreter!" Aquilo só piorou a sensação de imbecilidade que eu já estava sentindo. Por fim, já próximo de meu destino, passei por
um grupo enorme de jovens – estes de excursão mesmo – que, ao me ver, começou a imitar dançarinos de frevo.
Ao chegar em casa, encontrei minha filha dormindo no sofá. Na mesma hora soube por minha esposa que as duas tinham voltado mais cedo porque a pequena estava com fome e que, depois de comer, logo caiu no sono.
O ignorante se baseia em dados. O culto, em informações. Os que viram aquele homem de 1,94 m de altura, barbudo, cheio de areia, suado, com um guarda-sol aberto e uma cadeira de praia debaixo do braço andando pela rua se basearam em um fato pontual para tecer seus comentários sarcásticos. Fizeram suas considerações tendo como suporte apenas um dado, uma variável isolada.
Aceitar ou não que alguém ande de guarda-sol aberto nas ruas de uma cidade litorânea é direito de qualquer um. Julgar esta decisão, não. Um julgamento, para ter validade, deve ser feito a partir de um conjunto de dados angariados e processados. Só assim pode se chegar a uma correta interpretação dos fatos. As razões que me levaram a optar por andar até minha casa em uma circunstância que pareceu ridícula para um certo número de pessoas agora estão claras para o leitor. Portanto, este, sim, pode julgar o acontecido.
Antecipar-se aos fatos, ou melhor, aos dados, é pura ignorância. Por esse motivo, evito fazer considerações a respeito de, por exemplo, separações, traições ou afins. Apenas aceito ou não a decisão das pessoas ao romperem um relacionamento. Mas, definitivamente, não as julgo. Para fazê-lo, eu teria que, no mínimo, saber como era a convivência do casal.
Neste ponto, você poderia perguntar: “O que situações corriqueiras da vida pessoal têm a ver com o mundo dos negócios?” E eu responderia: “Tudo!”, já que as estratégias dentro de uma porção de organizações são decididas pelo mesmo método descrito. Quem já não presenciou um erro administrativo ou a ocorrência de uma injustiça causada pela simples ausência de dados? Eis a causa do fracasso de muitas empresas: o foco apenas em fatores isolados. Não fossem tantos os administradores tomando decisões com base no emocional, deixando os fatos realmente pertinentes de lado, os ambientes de trabalho seriam muito mais justos do que são hoje.
Errar no mundo dos negócios não é apenas perder um jogo, mas arranhar a mais importante das marcas: o seu nome. Devo lembrar que também aprendemos com o erro e que temos o direito de cometer pecados no mundo organizacional. Em contrapartida, também temos o dever de não falhar naquilo que já aprendemos a fazer corretamente. Afinal, persistir no mesmo erro não é engano, é amadorismo puro. Por essa razão, ninguém mais quer brincar de adivinha. O tempo do "achismo" ou da "sacada genial" está sendo substituído pelo estudo de mercado com base em pesquisas científicas, um serviço menos custoso do que ver um negócio desandar.
Com a internet em pleno desenvolvimento e dados disponíveis on-line em segundos, fechar os olhos e apenas aceitar o mercado talvez seja o primeiro passo para o fim. Estar atento ao mundo mercadológico, agrupando dados pertinentes e processando informações oportunas, é um requisito mínimo para quem deseja ter sucesso hoje. Com ele é possível parar de apenas aceitar o mercado e passar a fazer julgamentos de um jeito profissional, o que certamente propicia melhores condições para que as decisões
corretas se desenvolvam.
Fonte: http://ip2mkt.com.br/ip2360/index.php?option=com_content&view=article&id=95:na-era-da-informacao-saber-o-basico-e-o-fim&catid=64:marketing-a-comunicacao&Itemid=90
sexta-feira, 8 de abril de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
A Evolução dos Municipios de Santa Catarina até 1967
O primeiro município a ser criado na Capitania de Santa Catarina foi o de Nossa Senhora da Graça do Rio São Francisco do Sul, hoje São Francisco do Sul, no ano de 1660; em 1714, era criado o segundo município, Santo Antônio dos Anjos da Laguna, atual Laguna.
Em 1726, desmembrava-se de Laguna o município de Nossa Senhora do Desterro, hoje Florianópolis.
Pelos caminhos de Lages foram se fixando povoações em direção ao Rio Grande do Sul e, em 1770, Lages emancipava-se da Capitania de São Paulo, anexando-se à Capitania de Santa Catarina.
Por volta de 1832, emancipavam-se de Florianópolis: Porto Belo, São Miguel (hoje Biguaçú) e São José. Após 27 anos, Porto Belo perdia sua autonomia, retornando-a em 1925. Em 1859 foi a vez da emancipação de São Sebastião da Foz do Rio Tijucas, atual Tijucas.
Em 1839, o Governo da República Farroupilha decretava a cidade de Laguna como a capital de Santa Catarina, com o nome de Juliana, época movimentada que terminou em março de 1845.




A vinda de imigrantes europeus para colonizar terras de Santa Catarina contribui para a expansão dos povoados e consequente aumento da população.
O mapa de 1907 mostra os contornos imprecisos do Estado, devido a questões de limites com os Estados do Rio Grande do Sul e Paraná. Em 1917, foi estabelecido o "Acordo de Limites" entre Paraná e Santa Catarina, passando o limite desses Estados pelo divisor de águas entre as bacias hidrográficas dos rios Iguaçu e Uruguai, incorporando-se definitivamente a Santa Catarina todo o oeste e os municípios de Mafra e Porto União, ao norte.




No ano de 1930, ficou resolvido o problema divisório entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, anexando-se ao território catarinense o trecho da nascente do rio Mampituba, entre o arroio Josafá e a encosta da Serra Geral. Nessa época Santa Catarina, contava com 34 municípios.




Em 1934, desmembrava-se de Blumenau: Timbó, Indaial, Ibirama e Gaspar; de Joaçaba: Concórdia; de Campos Novos e Joaçaba: Caçador; e de Joinville: Jaraguá do Sul.
Em 1934, o Estado de Santa catarina sofreu uma redução com a criação do Território de Iguaçú, porém por pouco tempo, pois em 1946 Santa Catarina retomava este território.




No ano de 1953, 8 municípios conseguiam sua autonomia: Dionísio Cerqueira, Itapiranga, Mondaí, Palmitos, São Carlos, São Miguel d'Oeste, Xanxerê e Xaxim, fragmentando, pela primeira vez, o município de Chapecó.




Em 1958, mais de 30 municípios foram criados; e de 1961 a 1967 foram criados mais 91.
Após um intervalo de 15 anos, em 1982, emanciparam-se de Lages, os municípios de Otacílio Costa e de Correia Pinto.
O maior número de desmembramento ocorreu nas zonas coloniais de maior densidade populacional, como nos vales dos rios Itajaí, do Peixe, Tubarão e Chapecó.






Fonte: http://www.sc.gov.br/conteudo/santacatarina/historia/paginas/14municipios.html, acessado em 06/04/2011 ás 16:56
Em 1726, desmembrava-se de Laguna o município de Nossa Senhora do Desterro, hoje Florianópolis.
Pelos caminhos de Lages foram se fixando povoações em direção ao Rio Grande do Sul e, em 1770, Lages emancipava-se da Capitania de São Paulo, anexando-se à Capitania de Santa Catarina.
Por volta de 1832, emancipavam-se de Florianópolis: Porto Belo, São Miguel (hoje Biguaçú) e São José. Após 27 anos, Porto Belo perdia sua autonomia, retornando-a em 1925. Em 1859 foi a vez da emancipação de São Sebastião da Foz do Rio Tijucas, atual Tijucas.
Em 1839, o Governo da República Farroupilha decretava a cidade de Laguna como a capital de Santa Catarina, com o nome de Juliana, época movimentada que terminou em março de 1845.
A vinda de imigrantes europeus para colonizar terras de Santa Catarina contribui para a expansão dos povoados e consequente aumento da população.
O mapa de 1907 mostra os contornos imprecisos do Estado, devido a questões de limites com os Estados do Rio Grande do Sul e Paraná. Em 1917, foi estabelecido o "Acordo de Limites" entre Paraná e Santa Catarina, passando o limite desses Estados pelo divisor de águas entre as bacias hidrográficas dos rios Iguaçu e Uruguai, incorporando-se definitivamente a Santa Catarina todo o oeste e os municípios de Mafra e Porto União, ao norte.
No ano de 1930, ficou resolvido o problema divisório entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, anexando-se ao território catarinense o trecho da nascente do rio Mampituba, entre o arroio Josafá e a encosta da Serra Geral. Nessa época Santa Catarina, contava com 34 municípios.
Em 1934, desmembrava-se de Blumenau: Timbó, Indaial, Ibirama e Gaspar; de Joaçaba: Concórdia; de Campos Novos e Joaçaba: Caçador; e de Joinville: Jaraguá do Sul.
Em 1934, o Estado de Santa catarina sofreu uma redução com a criação do Território de Iguaçú, porém por pouco tempo, pois em 1946 Santa Catarina retomava este território.
No ano de 1953, 8 municípios conseguiam sua autonomia: Dionísio Cerqueira, Itapiranga, Mondaí, Palmitos, São Carlos, São Miguel d'Oeste, Xanxerê e Xaxim, fragmentando, pela primeira vez, o município de Chapecó.
Em 1958, mais de 30 municípios foram criados; e de 1961 a 1967 foram criados mais 91.
Após um intervalo de 15 anos, em 1982, emanciparam-se de Lages, os municípios de Otacílio Costa e de Correia Pinto.
O maior número de desmembramento ocorreu nas zonas coloniais de maior densidade populacional, como nos vales dos rios Itajaí, do Peixe, Tubarão e Chapecó.
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